Em discurso televisionado para todo o país, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, apresentou seu plano de recuperação do meio ambiente na costa do Golfo do México e anunciou o Secretário da Marinha, Ray Mabus, como o responsável por desenvolver um plano para “restaurar a beleza e graça desta região”. Desde que assumiu o governo, em janeiro de 2009, esse foi seu primeiro pronunciamento do Salão Oval, o que é uma demonstração da gravidade da crise.
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Obama pediu a Mabus que consulte com os estados afetados, comunidades locais, tribos, pescadores, empresários e ambientalistas para desenvolver um plano o mais rápido possível.
O presidente se comprometeu a fazer tudo o que estiver a seu alcance para conter o vazamento de petróleo da petrolífera britânica British Petroleum e a ajudar a recuperar o local atingido. Em seu discurso, afirmou: “Vamos lutar contra esse vazamento com tudo o que temos, pelo tempo que for preciso. Vamos fazer com que a BP pague pelo estrago que causou”.
Obama defendeu a moratória parcial na exploração offshore de petróleo no país, uma medida que, segundo ele, é “difícil, mas necessária”. Também pediu que uma comissão presidencial investigue rapidamente e determine se a exploração de petróleo em águas profundas pode continuar de maneira segura. Há alguns meses, foi aprovada a expansão da exploração offshore de petróleo. Obama disse ter dado o aval após ter recebido garantias de que o processo era totalmente seguro.
Michael Bromwich, advogado que atuou no Departamento de Justiça durante o governo Clinton, ficou incumbido de levantar esforços para reformar a agência reguladora de petróleo, que foi alvo de críticas por ser muito próximo às companhias petrolíferas que inspeciona.
Em seu discurso, Obama afirmou que o vazamento de petróleo em curso, que começou em 20 de abril com a explosão da plataforma Deepwater Horizon, é o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos e o combate a seus efeitos levará anos. Segundo o presidente, o vazamento é como uma “epidemia” contra a qual lutarão por meses ou mesmo anos.
Conforme informou, uma “terceira parte” irá fiscalizar o fundo com os cerca de US$ 20 bilhões que a BP destinará para o pagamento das indenizações aos moradores e empresários dos estados afetados pelo vazamento. Obama terá na quarta-feira uma reunião com os dirigentes da BP.
Vazamento – O vazamento de petróleo no Golfo do México pode variar de 35 000 a 60 000 barris por dia – 9,5 milhões de litros -, segundo uma estimativa revisada pelo governo americano divulgada nesta terça-feira (15). As avaliações anteriores contabilizavam entre 20 000 e 40 000 barris por dia.
Segundo as novas cifras, de 300 a 500 milhões de litros de petróleo foram liberados no mar desde o naufrágio da plataforma Deepwater Horizon em 22 de abril, dois dias depois de uma explosão que matou 11 operários.
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Obama pediu a Mabus que consulte com os estados afetados, comunidades locais, tribos, pescadores, empresários e ambientalistas para desenvolver um plano o mais rápido possível.
O presidente se comprometeu a fazer tudo o que estiver a seu alcance para conter o vazamento de petróleo da petrolífera britânica British Petroleum e a ajudar a recuperar o local atingido. Em seu discurso, afirmou: “Vamos lutar contra esse vazamento com tudo o que temos, pelo tempo que for preciso. Vamos fazer com que a BP pague pelo estrago que causou”.
Obama defendeu a moratória parcial na exploração offshore de petróleo no país, uma medida que, segundo ele, é “difícil, mas necessária”. Também pediu que uma comissão presidencial investigue rapidamente e determine se a exploração de petróleo em águas profundas pode continuar de maneira segura. Há alguns meses, foi aprovada a expansão da exploração offshore de petróleo. Obama disse ter dado o aval após ter recebido garantias de que o processo era totalmente seguro.
Michael Bromwich, advogado que atuou no Departamento de Justiça durante o governo Clinton, ficou incumbido de levantar esforços para reformar a agência reguladora de petróleo, que foi alvo de críticas por ser muito próximo às companhias petrolíferas que inspeciona.
Em seu discurso, Obama afirmou que o vazamento de petróleo em curso, que começou em 20 de abril com a explosão da plataforma Deepwater Horizon, é o pior desastre ambiental da história dos Estados Unidos e o combate a seus efeitos levará anos. Segundo o presidente, o vazamento é como uma “epidemia” contra a qual lutarão por meses ou mesmo anos.
Conforme informou, uma “terceira parte” irá fiscalizar o fundo com os cerca de US$ 20 bilhões que a BP destinará para o pagamento das indenizações aos moradores e empresários dos estados afetados pelo vazamento. Obama terá na quarta-feira uma reunião com os dirigentes da BP.
Vazamento – O vazamento de petróleo no Golfo do México pode variar de 35 000 a 60 000 barris por dia – 9,5 milhões de litros -, segundo uma estimativa revisada pelo governo americano divulgada nesta terça-feira (15). As avaliações anteriores contabilizavam entre 20 000 e 40 000 barris por dia.
Segundo as novas cifras, de 300 a 500 milhões de litros de petróleo foram liberados no mar desde o naufrágio da plataforma Deepwater Horizon em 22 de abril, dois dias depois de uma explosão que matou 11 operários.
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